Amigos saudosistas e nostálgicos, SHEENA, hoje tem um visual mais contemporâneo é claro, mais continua ousada nos seus trajes e os artistas capricham...
Eu era menino, mas ver SHEENA me fazia delirar em devaneios nas gotas do chuveiro, Ah! Ah! Ah!
Vejam esta resenha:
SHEENA, A Rainha das Selvas ( compilado do mestre Otacílio d’Assunção, prefaciando uma edição da EBAL de 1884)
“SHEENA, foi uma das mais populares heroínas dos quadrinhos da década de 40 e p2ecursora de dezenas de imitações ( Nyoka, Camila, Rulah, Tiger Girl, Jann of the Jungle e outras ) que aproveitaram o filão aberto por ela, num campo onde até então TARZAN era o senhor.
Sheena foi criada por Will Eisner em 1937, juntamente com S.M. Iger, para publicações em jornais, mas foi nas revistas de histórias completas que atingiu a fama. Ho primeiro número de JUMBO COMICS (1938) ela fez sua estréia, com texto de William Thomas e desenhos de Mort Meskin, e a partir de então tornou-se o carro chefe da publicação, além de ter a sua revista própria – SHEENA, QUEEN OF THE JUNGLE. Ela abriu caminho também para outras revistas de Fiction HOUSE ( ATÉ ENTÃO UMA EDITORA DE PULPS, REVISTAS DE TEXTO), que passou a se especializar em revistas de quadrinhos que ostentavam sempre nas capas e nas páginas de abertura belas mulheres com pernas de fora.
Bem ou mal, SHEENA tornou-se um fenômeno editorial que atrevessou incólume cerca de 15 anos, com 167 números de Jumbo e 18 de Sheena publicados até seu cancelamento em 1953. A essa altura a linha da Fiction House havia se tornado praticamente inviável devido às pressões moralistas que culminaram com a criação do famigerado Comics Code, que provocou o maior massacre na História dos Quadrinhos.
No Brasil, SHEENA estreou nas páginas do SUPLEMENTO JUVENIL. Mais tarde, no final da década de 40 e nos anos 50 seria publicada em várias revistas da EBAL, entre elas O Herói, Álbum Gigante e Super X, além de outras editoras menores.”