KARATE MAN, personagem criado por
Wilson Hisamoto e Kimil Shimizu na década de 70... Foi publicado pela EDREL em
duas edições (título próprio), KARATÊ MEN#01 e KARATÊ MEN#02... O personagem
surgiu ante uma avalanche do gênero marcial da década (Bruce Lee, David
Carradine, etc...) e outros personagens como o JUDOKA da Ebal... O curioso é
que a grafia do nome prevaleceu no título, em detrimento do original em inglês –
KARATE MAN e foi publicado assim mesmo como “KARATÊ MEN”.
Wilson Hisamoto era mestre em
Karatê, com vasta publicação, como A Força e Magia do Karatê e Arte de Lutar Karatê,
sendo citado em várias publicações sobre o tema e, talvez, esta sua
especialidade também tenha influenciado no conceito do personagem...
KARATE MAN, um homem normal (“Mario”
, que namora Suzana filha do Inspetor de Polícia), teria “herdado” suas
habilidades de um ninja, se utilizando de habilidades marciais e aparatos
bélicos peculiares a estes guerreiros... O herói na sua vida civil é um
vendedor de cosméticos, que apropriadamente, carrega o disfarce em sua maleta,
portando a vestimenta e a peruca “loira”, travestindo-se nas horas de ação...
A revista do personagem durou
apenas duas edições e despareceu com a EDREL...
9 comentários:
Eu tive essas revistas quando na época de seu lançamento, e adorava, especialmente o visual do herói. Recentemente readquiri o exemplar n.2 e fiquei pasmo diante de tanto decalque, especialmente dos artistas da Marvel Comics. Mas, como a afetividade nostálgica fala mais alto, continuo adorando o Karate Men - afinal de contas, todo editor meio picareta se identifica com isso, né? rsrs
Falou Mestre Salles! Realmente, eu também dou um desconto pra isso, afinal a construção do personagem até que é boazinha..ahahah!!! Rapaz, eu perdi, recentemente, um leilão da edição 01, pro Baraldi, estou louco pela edição 01...
Acho que eu tenho uma edição 1 aqui repetida, vou procurar e se tiver mando pra vc. Creio que a interpretação que geralmente fazem do nome Karatê Men é um erro, não é "Men" do plural em inglês, mas uma corruptela de "Karatê + Homem" como na palavra "Lobisomem", que eu já vi grafado "lobisomen" algumas vezes. Portanto não há erro nenhum no nome do personagem, só mesmo "pelo em ovo"!
Acho que eu tenho uma edição 1 aqui repetida, vou procurar e se tiver mando pra vc. Creio que a interpretação que geralmente fazem do nome Karatê Men é um erro, não é "Men" do plural em inglês, mas uma corruptela de "Karatê + Homem" como na palavra "Lobisomem", que eu já vi grafado "lobisomen" algumas vezes. Portanto não há erro nenhum no nome do personagem, só mesmo "pelo em ovo"!
Acho que eu tenho uma edição 1 aqui repetida, vou procurar e se tiver mando pra vc. Creio que a interpretação que geralmente fazem do nome Karatê Men é um erro, não é "Men" do plural em inglês, mas uma corruptela de "Karatê + Homem" como na palavra "Lobisomem", que eu já vi grafado "lobisomen" algumas vezes. Portanto não há erro nenhum no nome do personagem, só mesmo "pelo em ovo"!
Grande ROD! Quanta honra meu brother... Legal esta sua percepção quanto a formação do nome KATATÊ MEN.. Ficamos gratos pela sua valorosa contribuição. E, cara, fico torcendo pra voce encontra a edição do Karatê Men#01 em duplicidade... Se encontrar, meu endereço:
LANCELOTT BARTOLOMEU MARTINS
RUA DR JOÃO CANDIDO -1340
BAIRRO NOVA PARNAIBA
CEP. 64.218-410
PARNAIBA - PIAUI
Ilton Hisamoto
16:57 (5 horas atrás)
para mim
Sim, o Wilson Hisamoto faleceu no dia 27 de julho de 2.000, além de histórias em quadrinhos dedicou-se a divulgação do Karatê no Brasil com seus livros que até hoje, estão por aí a venda! Trabalhou numa época em que histórias em quadrinhos, incomodava o governo militar. Além de ser redator e desenhista, tinha que ser um artista para não se comprometer com a ditadura. Foi preso várias vezes pela policia repressora, porque as vezes o desenho de um personagem e as características próprias, tornavam ele um comunista. Então o Karatê Men configurava um herói brasileiro que era pobre, tinha que trabalhar durante o dia e a noite botava uma peruca loira e saia por aí, de tecnologia não tinha nada, mas o padrão da época era este, era tudo na raça e tinha que ser rápido, pois também até, eu acho hoje em dia, que o meu pai tentava mostrar a diferença do herói brasileiro real, e os heróis americanos que já nasceram heróis. Era uma forma de mostrar em baixo do nariz da ditadura, o quanto nós necessitávamos de mudanças, melhorar em alguma coisa, e ter heróis que qualquer criança gostaria de ser!
Bom adiantei alguma coisa, estou a disposição.
Abs. Ilton
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